O conceito científico da estimulação
neuromuscular por vibração foi desenvolvido na década de 80, na antiga
União Soviética, com o propósito de combater a perda de densidade óssea e
massa muscular em astronautas durante a permanência deles em atmosfera
sem ação de força gravitacional.
A plataforma vibratória é um equipamento
usado em programas de reabilitação, condicionamento físico ou
relaxamento. O fisioterapeuta Thiago Vilela explica que “o princípio da
estimulação por vibração se dá por uma estimulação mecânica por meio de
vibrações em uma base. Nesse método, o sujeito fica sobre uma plataforma
que gera uma vibração sinosoidal em diversas frequências e amplitudes,
que é transmitida para o corpo estimulando os fusos musculares. A
ativação dos fusos musculares produz um reflexo vibratório tônico que
ativa os motoneurônios alfa e, consequentemente, há uma maior produção
de força e potência”.
Um treino convencional de resistência
muscular pode recrutar de 40 a 80% de fibras musculares, já o treino
sobre a plataforma vibratória consegue recrutar de 95% a 100% das fibras
musculares devido ao reflexo de estiramento que ocorre pela ação da
vibração. “O recrutamento muscular além de ser maior, é, também, global,
pois grande parte dos músculos estáticos precisa entrar em ativação
para a manutenção do equilíbrio e das diversas posturas realizadas sobre
a plataforma”, completa o Dr. Thiago.
A plataforma vibratória é um recurso que
proporciona resultados diversos e globais com um tempo de treinamento
menor que grande parte dos outros recursos. Geralmente uma sessão na
plataforma dura de 10 a 15 minutos e o profissional ainda dispõe de
tempo para a realização de outras técnicas e recursos fisioterapêuticos.
Para o Dr. Thiago, a grande vantagem de associar a plataforma
vibratória à fisioterapia convencional é a maximização dos resultados em
menor tempo.
Além do ganho de força, potência e
resistência muscular, a execução de exercícios físicos sobre a
plataforma vibratória promove o relaxamento muscular; aumenta a
capacidade individual de recuperação contra lesões; melhora o
funcionamento dos sistemas nervoso e digestivo; melhora a coordenação e o
equilíbrio; ativa o sistema de drenagem linfática e proporciona o
fortalecimento dos tecidos em geral. O uso deste recurso terapêutico
também reduz a osteoporose; combate a artrose e outras doenças
articulares e ósseas; melhora a circulação sanguínea; regulariza a
pressão arterial; melhora e reforça as articulações, os ligamentos e os
tendões e melhora a função cardiovascular.
Estudos científicos mostram que a
utilização da plataforma vibratória como recurso terapêutico incrementa o
ritmo do metabolismo basal, promove o aumento do consumo calórico
diário e reduz a gordura corporal (Pneumex and S. Sordorff. PT,
Sandpoint, Idaho); reduz a celulite (Sanaderm, Health clinic, Germany);
provoca a diminuição do cortisol - hormônio do stress (European Journal
of Applied Physiology. 2000 Apr; 81(6):449-54), recupera a massa magra
(International Journal of Sports Medicine. 2004 Jan; 25(1):1-5) e torna
os músculos e as articulações mais flexíveis e disponíveis (T. Whiteman,
fisioterapeuta).
De acordo com o fisioterapeuta, a plataforma vem sendo muito utilizada com exercícios cinesioterápicos como os exercícios resistidos, os alongamentos e os exercícios proprioceptivos; nas sessões de Pilates; nos exercícios de Core e nas estabilizações segmentares estáticas e dinâmicas. “Hoje tenho utilizado, no meu trabalho, a plataforma para os pacientes que precisam de melhora somato-sensorial rápida; ganho de força, principalmente dos músculos estabilizadores, mas também dos dinâmicos; para aceleração de consolidações ósseas e em casos de osteoporose e osteopenia; melhora das funções autonômicas viscerais; além dos trabalhos voltados para a prevenção de lesões do aparelho músculoesquelético”, explica o Dr. Thiago.
De acordo com o fisioterapeuta, a plataforma vem sendo muito utilizada com exercícios cinesioterápicos como os exercícios resistidos, os alongamentos e os exercícios proprioceptivos; nas sessões de Pilates; nos exercícios de Core e nas estabilizações segmentares estáticas e dinâmicas. “Hoje tenho utilizado, no meu trabalho, a plataforma para os pacientes que precisam de melhora somato-sensorial rápida; ganho de força, principalmente dos músculos estabilizadores, mas também dos dinâmicos; para aceleração de consolidações ósseas e em casos de osteoporose e osteopenia; melhora das funções autonômicas viscerais; além dos trabalhos voltados para a prevenção de lesões do aparelho músculoesquelético”, explica o Dr. Thiago.
A utilização da plataforma vibratória
está contra-indicada em casos de inflamações agudas; infecções e/ou
febre; artropatia e artroses agudas; artrite reumatóide aguda; enxaqueca
aguda; feridas pós-operatórias; implantes metálicos ou sintéticos como
marca-passos, válvulas cardíacas artificiais, endopróteses vasculares
recentes. O Dr. Thiago orienta a não utilização da plataforma também em
casos de gravidez; tromboses agudas ou agravamento dos ataques
cardíacos; problemas graves nas costas como hérnia de disco aguda;
osteoporose severa; espasticidade; Atrofia de Sudek em estado I; tumores
com metástases no sistema músculoesquelético e vertigem posicional
paroxística benigna.
Matéria retirada do site mundofisio.com
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